2.2.10

assim

Minha alma de artista.
Dói.
Orgulha.
Sofre.
Mas é de artista.
Indecisa.
Indefinida.
Sofre.
Vida.
Quer viver.
Quer morrer.
Ao mesmo tempo.
Suspira.
Alivia.
E de novo angustia.
Queria ter alma de advogada?
De engenheira?
E viver uma vida tranquila?
O cotidiano pra mim não existe.
Pelo menos não como para as outras pessoas.
Cada segundo é díficil.
Signiticativo.
E vai da mais louca alegria
à vontade de suicídio.
Sou.
Assim.
Ponto.
 
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