Foi aí que, de repente, sofri a Metamorfose. Sim, Kafka me tirou do fundo do poço e com todo seu pessimismo causou em mim uma reação adversa. Eu podia. Eu posso. Fui eu quem acordou de um sono pesado, semelhante a um desmaio... e quem diria... parti de Praga para a Terra do Nunca e com o Peter Pan aprendi que tudo é possível e que nunca ninguém envelhece ou morre vivo, se não quiser...
E aqui estou eu. Dessa minha viagem heróica. De volta a La Mancha. De onde eu nuca deveria ter saído.