27.4.09

esperando godot para a virada cultural

Quão feliz eu fiquei ao saber que, de sopetão, farei mais um Beckett, e desta vez em um evento tão importante para a cidade como é a Virada Cultural! Presente.

Não vou me alongar muito falando do antes. Escreverei sobre, depois que acontecer. Pois tenho certeza que será incrível. Por enquanto, só divulgo:



GODOT, na Virada Cultural

de Samuel Beckett
direção: René Piazentin
com Kedma Franza, Bruno Mattos e Aline Baba

dia 03/05 - 15h

no Museu do Tribunal de Justiça de São Paulo
(R. Conde de Sarzedas, 100 - próximo ao metrô Sé, pertinho do Fórum João Mendes)

14.4.09

grandeville - programa 2

Para vocês curtirem o segundo programa:





10.4.09

ato sem palavras I

E até dia 27 de abril, O Tusp está oferencedo a Mostra Experimentos, com exercícios cênicos, ensaios e estudos de turmas de teatro de escolas públicas.


Segunda-feira fui conferir um exercício de uma turma da EAD, sob direção de Cristiane Quito. Ato Sem Palavras I. Texto, quer dizer, roteiro de rúbricas de Samuel Beckett. E um exercício de improvisação cênica.


Beckett é tudo. O exercício foi muito bem feito e construído intensamente pelos intgrantes. O que deu total significado para o título da mostra, um experimeto de improvisação tão bme executado que é díficil acreditar que realmente foi improvisado. E deu vontade de vontar pra ver outro dia, para ver as diferenças, pena que estive no último.


Trágico. Sublime. Poético. e sempre muito válido ser um Beckket bem feito.


A mostra ainda está rolando, vale a pena conferir as últimas semanas: http://www.usp.br/tusp/

2.4.09

"invadindo" a funarte (por Caio Marinho)

Esse mês o Digitando terá posts de convidados. Começamos por Caio Marinho, que vivenciou esse dia tão importante para o teatro:

27 de março, dia mundial do teatro e do circo. Foi também dia de luta. De darmos novos passos na batalha para o teatro acontecer de fato. Contra os fundos baseados na renúncia fiscal. Contra o uso do dinheiro público para promoção de grandes empresas. A favor do diálogo, de uma via de duas mãos entre nós, artistas, e o governo que teima em não abrir outras possibilidades, nos deixando nas mãos da iniciativa privada.

A tão falada Lei Rouanet, agora foi reformulada, mascarando o absurdo de sua fundamentação. O movimento 27 de março, que ocupou (não invadiu, como tem sido divulgado, pois trata-se de um espaço público) a Funarte na madrugada de quinta feira, não passa nem perto de defender a lei, e sim a sua extinção, abrindo espaço para novos mecanismos de incentivo cultural, que não dependam do patrocínio privado patrocínio privado, que utiliza a ação cultural para auto-promoção.

Estes, entre outros direitos exigidos por nós, estão na carta aberta, lida e entregue aos representantes do MinC às 13h da sexta-feira, 27 de março, após mais de sete horas de ocupação. O que acontecerá ninguém sabe, mas foi e está sendo bom ver o povo de teatro lutando junto. Foi bonito estar lá e ver os artistas unidos para fazer a nossa arte ser vista, e reconhecida como algo que precisa de investimento. E merece acontecer!
 
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