29.12.08

encerrando 2008

E 2008 para mim foi o ano do Quixote. O ano em que descobri que tenho força e vontade para continuar no meu objetivo.

E meu espetáculo de formatura ainda... lá em junho de 2007. Desacreditado por mais da metade do elenco. Tomou forças e voou. E daquele dia em que fui cortar o cabelo com a Lito e o René, no qual, desesperançosos, achávamos que não ia dar pra continuar, guardo uma lembrança doce de vitória. Quem não acredtou foi embora. Quem acredita persiste.

E veio Pouso Alegre. Veio Mogi. E veio o Denoy de Oliveira com a Acheropita atrapalhando. E vieram pessoas. E pessoas se foram. E pessoas ficaram. E acreditaram. E veio a Lei Rouanet, que ainda clama por um patrocínio, mas eu me sinto feliz só por ter sido aprovada depois de 10 meses de agonia.

Nesse final de ano estou cansada. Triste. Com medo do que virá. Com medo do que posso perder. Já perdi coisas e pessoas importantes demais. Por tudo isso. Pelo Quixote.

Mas dia 13 de janeiro reestreamos no Centro Cultural São Paulo. Para mim a maior vitória que poderia ter tido com os nossos enfretamentos e moinhos passados. E eu só espero que não perca mais ninguém no caminho. Para não perder a esperança. De que moinhos são só moinhos e o vento sempre sopra.

Aos Imaginários todos. Que vieram. Que passaram. E principalmente aos três queridos que desde o começo estão comigo, eu dedico o último post do Digitando em 2008. Amo vocês com todas as minhas forças.

17.12.08

verão teatral

Ontem nos reunimos com todos os grupos que farão temporada em janeiro no Centro Cultural. E ainda com o próprio pessoal do Centro e o próprio Sebastião Millaré. Que é uma figura bem humoradíssima, adorei.

E aí? É aí que foi bonito ver tanta gente reunida pra fazer o teatro acontecer. E juntar esforços para tentar levar público ao teatro.

Aguardem a promoção Verão Teatral e aproveitem as férias nos prestigiando! hehehe

12.12.08

re-estréia

É tão deliciosa a espectativa de uma estréia. E de uma re-estréia parece mais ainda uma vitória. Porque aquilo que fizemos com tanto carinho vai ser visto de novo. E merece ser visto. E foi escolhido pra ser visto.

Correr atrás de novo de coisas. Renova. Mudar a arte da divulgação. E lembrar que aquilo vai acontecer de novo. E que já aconteceu tanto que algumas coisas estragaram e precisamos de novas. Novas máscaras. Novas molduras...

Os figurinos por equanto ainda ficam os mesmos. Furadinhos. Falta a verba. Mas um dia eles hão de rasgar... de tantas apresentações... e eu vou adorar.

Sensação boa.

2009 Quixote continua. Continua. E continua.

8.12.08

em prol de santa catarina...

Esse final de semana aconteceu um evento muito legal em São Paulo. Uma Virada Cultural extra para ajudar as vítimas das enchentes em Santa Catarina. É bonito ver artistas, com a vida tão dificil que eles levam, se unindo para ajudar as pessoas.

E claro. Eu fui lá. Com meu quilo de alimento. No Teatro Sérgio Cardoso. ver a edição extra do Jogando no Quintal. Adoro esses palhaços e essa idéia de competição de improvisações. é tão tão genuino. É tão simples. E tão divertido.

E eu fico lá. Literalmente pagando pau pra eles. Como eles conseguem improvisar daquele jeito? e fazer rir? E divertir crianças e adultos? Quando eu crescer eu quero ser um palhaço que sabe tudo...tudo sobre o ser humano...e poder brincar... e fazer da vida uma festa.

Jogando no Quintal - www.jogandonoquintal.com.br

3.12.08

a vida é uma criança

Por que eu não gosto de criança? Porque eu sou uma. Porque eu me irrito e disputo brinquedo com elas na loja de brinquedo. E também queria que a vida fosse feita de bola de sabão. E algodão doce.

Eu não gosto de criança porque não posso mais acreditar. Não como elas. Puramente. E chorar porque eu quero alguma coisa. E fazer birra. E ficar tudo bem... porque eu sou criança.

Mas sábado eu gostei das crianças. E elas gostaram de mim. Apresentei cenas pras elas no meio de uma festival de dança de coisículas de dois anos de idade. Que tinham medo de entrar no palco. E me chamavam de palhaça. E queriam me ver.

E foi bom. Porque eu precisava me sentir criança. E foi bom. bom. bom.

 
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