Daí me deparei com essas palavras no blog do meu diretor, o Velho Marujo:
Bom ver tudo isso em cena outra vez.
Antes de tudo, é importante lembrar de onde viemos. Da estrada até aqui.
Quando a gente trabalha com teatro, na maioria das vezes é mais fácil encontrarmos motivos para parar do que para continuar. As pequenas questões pessoais, as dificuldades que minam nosso prazer, o próprio processo desgastante, nosso cansaço, nossa preguiça.
Os moinhos de sempre.
Estávamos lá, de novo. Concorrendo com a Achiropita. Concorrendo com a chuva. Concorrendo com o dia dos pais. Concorrendo com o frio.
"... e o bonito era que estava de olhos fechados, porque realmente dormia sonhando estar em batalha com um gigante."
A Aline fecha os olhos de verdade na cena do monstro.
E o bonito é que ela realmente sonha estar em batalha com um gigante.
E para poder sonhar também, deixo os meus abertos.
Que venham os moinhos, não tem problema.
Acho que não preciso escrever nada.

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