É incrível que, quanto mais ensaiamos uma peça, mais descobrimos nela coisas a melhorar. Isso que renova nossa vida teatral. A descoberta de todos os dias.
Achar que o trabalho está pronto. Feito. É deixar-se largar. Acomodar-se. As vezes deixamo-nos enganar por essa falsa ilusão de que o jogo está ganho. E aí é que se perde. Não somos e nunca seremos os favoritos de partida alguma.
Toda vez que uma peça vai ao palco, é como se fosse a primeira. O frio na barriga. A espectativa. Assim, com o vigor da primeira vez. Com a vontade de quem nunca fez. Porque um dia é diferente do outro. E temos que trabalhar para que ele seja melhor que o anterior. Não pior.
E melhor. E melhor ainda.
Igual nunca.
Pior. Nem pensar.
26.8.08
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