Pode parecer loucura. De fato deve ser. Mas quando se está desenvolvendo um trabalho de pesquisa você acaba se contaminando com o clima proposto pela peça. A procura de um sentimento que não é seu é um buraco sem fim. Para dentro de si mesmo.
Um abismo. O Quixote me trazia uma sensação de renovação. O Hamlet me põe numa amargura sem fim. Num questionamento. Num peso. De tonelada. É. Eu não estou em Elsinor. Mas Elsinor está em mim.
E tudo aquilo me contamina. Os ensaios são difíceis. A leitura é dolorida. Angustiante. Todos estão ali em busca de auto-conhecimento. E de reconhecimento. Do grupo. Como um grupo. Como uma força de união que agora vai ter que surgir. Para por pra fora tudo isso. E exorcizar.
Quem Sabe.
Renovar de novo.
E que Elsinor volte a ser La Mancha.
16.9.08
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