É tão difícil. Lidar com as pessoas. Saber quem é verdadeiro. Quem é falso. E o teatro muitas vezes engana a gente. Manipula. E quase faz a gente desitir daquilo que a gente mais ama. E de quem a gente mais ama.
Eu enfrento meus moinhos. Mas é díficil não confundí-los com o vento. E de repente, não se sabe mais quem é vento, quem é moinho. Quem está lá porque ama. Quem acredita. Quem confia.
E é muita convivência. Pesada. E é muita crença de que todas pessoas são boas. Porque é pra isso que existe a esperança. E o teatro é a minha esperança. O coração parece que vai explodir. Por muitas lágrimas derramadas. E aquilo que se ama correndo risco.
Se seus olhos ficam mais verdes quando você chora. Eu prefiro eles castanhos. Na moldura da Dulcinéia do meu Quixote. Porque o Quixote é o meu sonho. Eu sou o Sancho. E vou seguí-lo. Sempre.
28.11.08
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário