16.11.08

macú

Ontem eu fui no Macú assistir O Rei Lear. Eu me sinto bem lá. Apesar de todas as críticas à escola em si. Muitas verdadeiras. Muitas exageradas. Foi lá. E somente lá que eu decobri o melhor de mim. E pude encontrar pessoas que fizessem parte desse "melhor de mim". Algumas não fazem mais. Outras ficarão pra sempre. Mas o que importa é que todos, todos lá. Fizeram meu sonho crescer. Ainda fazem.

O Teatro 1 é quente. Eu quase desmaei. Mas foi bom. Acho válido ver um espetáculo de escola em que há uma semente de algo bom. Lá tinha. E não era só porque a peça era do meu diretor querido. Mas sim porque você via ali. Em alguns atores. O esforço de fazer um Rei Lear. Rei Lear. Não é fácil. Nunca é. E um Rei Lear no Macunaíma, com mulheres fazendo os papeis masculinos mais importantes. É quase impossível.

A Semente. A semente foi o que importou. Nos olhos de alguns, poucos. E na escola é assim. Uns sabem. Uns não tem certeza. E outros não tem a menor idéia do que estão fazendo lá. Mas isso é o bonito. O bonito é fazer no meio de tantas diferenças. Shakespeare acontecer.

É bom. É bom voltar ao Macú e relembrar. Minha semente. Que germinou. Brotou. E cresce a cada dia.

Um comentário:

Jeane Dal Bo disse...

Vi a pouco Rei Lear no Macu. Gostei da inovação. Não estava quente. Vc. sabe me dizer o nome da atriz que fez o Rei Lear?

 
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