Toda hora. Nessa vida teatrante. Se põe em dúvida o seu papel. Pergunta-se se vale a pena. São tantos os pisões nos calos que uma hora você cansa. Chora. Pensa em desistir. Pensa em mudar de caminho. Tem medo. Muito medo.
É preciso tomar muitas doses de mandrágora para recobrar os ânimos.
Essa montagem está em cartaz desde 2005. Premiada. Aclamada. Nunca tive a oportunidade de ir. Mas essa era a hora certa pra mim. Estava cabisbaixa. E me deparei com um oásis. Dentro de um shopping. Teatro Nair Belo. Saudosa.
Ali eu vi uma comédia. Bem trabalhada. Muito bem trabalhada. O resultado de um trabalho de pesquisa. Não precisa me contar que foi um trabalho árduo. A limpeza de ações e propostas nos conta isso. E o resultado é de dar inveja. Tolentino é Tolentino.
Guilherme Sant'Anna. No papel de marido frouxo e traído. É a síntese de um bom trabalho de ator. Ali eu vi uma verdadeira construção de personagem. E dei risada. E me apaixonei. Pelos seus gestos. Seu andar. Maquiavél com certeza ficou feliz com a representação.
O teatro brasileiro agradece.
Guilherme Sant'Anna e Flavio Tolezani
mais informações: http://bocadecenacomunicacao.com.br/mandragora/
Um comentário:
Fui assistir A Mandrágora, acho que em 2002 ou 2003, no teatro João Caetano, e achei simplesmente demais!
Bom saber onde eles estar em cataz, pois vale a pena ver de novo!
;D
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