Lendo. Lendo. Lendo. Que se aprende. Craig e Meyerhold. Grandes encenadores do século XX. Marionetes. Conceito um pouco assustador. Assustador só no nome.
Na verdade maravilha-me ler o que os dois pensavam sobre o trabalho do ator. Cansa-meu um pouco ver certos atores esperando que o diretor lhes dê todo o caminho a ser traçado. Parados. Com cara de interrogação. O ator é o centro da sua pesquisa.
Diretriz. O encenador está apenas para direcionar a pesquisa do ator. Palavras de Meyerhold. Ator pensa. Ator dialoga. Ator tem personalidade. Principalmente. Ator tem corpo. E precisa ter o domínio do gesto. Se observar.
"Abaixo o teatro do ator gramafone!", escreve Meyerhold em 1914 (veja quantos anos se passaram). Fantástico. Ator gramofone, diz ele, é aquele que não leva em conta nada além de falar. Na sua boca se põe o texto como se põe um disco no gramofone.
Já temos operadores de telemakerting pra fazer isso por nós. Vamos sacudir o esqueleto. Estudar. Criar nossos gestos. Vida ao texto. Vida ao ator. Vida à vida.
6.3.08
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